sexta-feira, dezembro 14, 2007

Um descanso do caos é tudo o que eu quero. Um momento sem dor, sem alegria, sem lágrimas ou sorrisos. Um período completamente cheio de nada. Silêncio. As dores dos outros não me importam. Tampouco me comovem as minhas. Nesse mundo de louco em que todos se julgam sãos, eu sou mais um. Uma bilionésima centelha de um dado demográfico.
Se hoje você me disser que é triste, tão logo assim ficarei. Não por ter pena ou por fingir sentir sua dor, mas por saber que você é fraco por suportar tão pouco. Embora seja muito.
Também não venha me dizer que é a pessoa mais feliz do mundo e que o sol decidiu focar seu caminho por algum tempo, pois é pura quimera. O mundo é grande demais. Logo cedo uma nuvem se colocará na frente do sol e você logo é ofuscado. E já que sua felicidade o faz andar é melhor que evite as sombras das casas, prédios e árvores.
Sorria. E continue sorrindo. Mas saiba que mesmo que fosse feliz para sempre você jamais aguentaria manter essa expressão facial ilusitória.
Eu durmo.
Agora,
e me entrego à letargia.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Por incrível que pareça, e mais ainda, que "o" pareça, ele conseguiu manter o estado de paz que sentira outrora. Passaram-se um, dois e até três dias e ele ainda podia sentir as ondas do calmo mar que guardava dentro do seu ventre. Suas palavras soavam, agora, mais firmes e definidas. A atmosfera que o envolvia ficou menos densa e ele pôde caminhar com mais liberdade. Tudo ficou suave e ele protamente já recebia o retorno do Universo. Era bom estar assim, e como era...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

E ele se sentia tão bem agora. Era como se um jato de paz o tivesse invadido e um mar de calmaria repousasse dentro de si. O proximo passo? Fazer com que esse sentimento fosse duradouro e não evanescente. E que toda a faxina que fizera, em todos os setores do seu inconsciente, fosse significativa e eterna.