quarta-feira, dezembro 24, 2008

The greatest fear is to be not enough for the other

The greatest fear is to be not the other.
The greatest fear is the other.
The greatest fear is to be enough.
The greatest fear is to be for the other.
The greatest fear is enough for the other.
The greatest fear is to be.
The greatest fear.
the other.


And life goes on this way: We remove things ahead us and then when have a new view once again. Not to satisfy ourselves though, to make them proud, the others.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Tudo outra vez

Não, nada dura. Nada dura para sempre. Dura o tempo exato para que depois possamos sentir saudade ou então o tempo exato para que depois passamos dizer "ufa, que bom que acabou",
Mas então, o que fazer quando a situação se complica e as duas situações despontam de uma só vez? Você, estatualizado, figurando em cima de um muro qualquer a ponto de não saber mais a quantos passos anda, olha pra trás, olha pra frente e sorri. Não de alegria é claro; pelo menos não de alegria plena. E sim por ter feito uso do seu poder de escolha, que lhe permite viver em troca do apenas existir.

domingo, dezembro 21, 2008

Laiá

Como é super deprimente
criarmos dentro da gente
algo que a gente pensa que sente
mesmo sabendo que se mente.

Fica aqui na nossa mente,
e a gente transporta pro coração.
Se fingindo de demente
em troca de alguma atenção.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

A espera

E quando me faltar o ar nesse último instante de silêncio quero ouvir o teu afago, beijar o teu cheiro, mirar tua voz e abraçar teu riso. E assim, nós dois em silêncio arrojado, faremos um grande barulho outra vez. Sussurando palavras nunca ditas, como em um desses nossos momentos de frenesi, em que tudo o que podemos externalizar é a pura transpiração de mentiras.
Não há muita verdade entre a gente. Há dois seres que mutuamente se satisfazem daquilo que podem exprimir um do outro. Uma simbiose vital que nos interconecta, até que a verdade venha à tona e nos roube a mentira e a vida de uma vez.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Gole a seco.

- Sabe aquela sensação de borboletas no estâmago?

- Sei!

- Seguido daquele formigamento nas extremidades do corpo?

- Sei!

- Depois aparece o suor, que começa como orvalho e logo depois vira cachoeira?

- Sei!

- Aí vem a eletricidade, os membros ficam mórbidos...?

-Sei, sei!

- A agitação aqui dentro começa, você não consegue se controlar, e acaba por fazer aquilo que supostamente não queria?

- Sei, sim! O que tem?


- Me mostra como sentir assim?

- COMO É?

-Eu sei que é te pedir muito, mas é que tem um vazio enorme, aqui dentro de mim.

- ...