terça-feira, novembro 27, 2007

Ais!

Ah! se eu pudesse contar,
e sem remorso depois não chorar,
quanto amor dei e tenho para dar,
sabendo que nunca fui e poderei não ser amado.

Ah! se eu pudesse contar,
e sem remorso depois não chorar,
com quantas me pus a deitar,
e quantos falsos gritos de gozo gritei calado.

Ah! se eu pudesse correr,
correr, sem medo de cair,
e sem remorso depois não chorar,
ao te deixar - amar - e depois partir.

Ah! se eu pudesse contar,
e sem remorso depois não chorar,
contar aquilo que nem mesmo sei,
fingir não te amar, sabendo que sempre te amei.

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