terça-feira, maio 29, 2007

o poeta é, antes de tudo, um fingidor.

São muitos os corpos que eu vejo
São muitos os rostos que eu vejo
Muitos dos corpos eu possuo
Muitos dos rostos eu esqueço.

É tudo tão passageiro
Corpos e Corpos, tudo tão rápido
Tudo prazer, líbido, nunca amor
Tudo carnalmente ligeiro.

Calor, suor e desejo
Aqui, alí, acolá
Diagramo todo o espaço
o que eu quero e o que não quero eu faço.

Parece até sem fim
pelo menos é assim que eu queria que fosse
Mas não. Eu ouço alguns suspiros e sussurros
e depois acabou-se.


Jorge Eustáquio

2 comentários:

Anônimo disse...

Das ist super schön!
Já tratei de copiar... hehehe
Abraços, meu amigo!

Anônimo disse...

Por que mesmo vc queria parar de escrever?!!?!?!
hum!