Um, dois, três, quatro, cinco, seis. O número exato de vezes que eu ouvi meu coração bater. Sim, só pude ouvir, porque nem sentir eu mais o sentia. Cada sentido por si ia falhando a cada novo segundo, se extinguindo até que não me restasse mais nada.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, e eu percebi que nada mais ouvia. Não sabia se essa era a hora em que eu morria ou se era esse o momento em que eu por fim relutaria, brigaria e reageria.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, e eu senti o arder no meu rosto. Arder de sangue que só a tapa da verdade na cara pode causar. Do tipo que desperta e te retira da letargia.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis... e a contagem foi quase infinita, até que enfim retornei a mim: De cara limpa, lavada e estapeada. Pronto para seguir caminho, e dar a outra face a quem quiser bater.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, e eu percebi que nada mais ouvia. Não sabia se essa era a hora em que eu morria ou se era esse o momento em que eu por fim relutaria, brigaria e reageria.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, e eu senti o arder no meu rosto. Arder de sangue que só a tapa da verdade na cara pode causar. Do tipo que desperta e te retira da letargia.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis... e a contagem foi quase infinita, até que enfim retornei a mim: De cara limpa, lavada e estapeada. Pronto para seguir caminho, e dar a outra face a quem quiser bater.
4 comentários:
A dor do amor, em mim, dura + do q 6 segundo...
ei cara, tu escreve muito, parabns...
é isso ae, lava o rosto e dar a outra face a bater...
flow
bravo! ^^
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